Ártico, o menor oceano do planeta, explicado visualmente

Brenda Mendonça

Brenda Mendonça

Colaboração para o Geografia Visual

22 de setembro de 2017

Conteúdo em parceria com o canal Descontrartigo.

 

O Oceano Ártico é importantíssimo para a nossa vida, mesmo estando em uma região tão remota, pois atua na manutenção do clima da Terra. Além disso, é uma região muito sensível às mudanças climáticas.

O canal Descontrartigo explica as características geoecológicas do Ártico, que é o menor oceano do planeta, bem como os impactos das mudanças climáticas na temperatura e no degelo da região.

Um oceano remoto, mas não isolado

Apesar de estar  “confinado” e estagnado como uma grande bacia, o Oceano Ártico faz fronteira com oito países e recebe água dos oceanos Atlântico – em maior quantidade – e Pacífico – em menor quantidade.

A entrada dessas águas marinhas mais o fluxo de água doce continental faz do Ártico o oceano menos salino de todos. O esquema do vídeo a seguir demonstra o fluxo de água que circula dentro e fora do Oceano Ártico, sendo:

  • Flechas roxas – corrente de Deriva Transpolar: uma feição de circulação dominante no oceano Ártico que leva o aporte de água doce dos rios da Rússia do polo norte em direção ao sul, sentido Groenlândia.
  • Flechas azuis – padrões de circulação emergentes: levam o aporte de água doce para leste, em sentido ao Canadá, diminuindo a salinidade das águas do Ártico na Bacia Canadense devido a mudanças nas condições atmosféricas.

Por mais remota que seja, a região do Ártico passou a ser bastante atrativa aos olhos russos. A companhia petrolífera Rosneft descobriu o que pode ser a maior jazida de petróleo do Ártico oriental, com milhões de toneladas – já com a promessa de se tornar uma província de óleo e gás.

Será que a região está preparada para tamanhos impactos da humanidade?

Brenda Mendonça

Brenda Mendonça

Colaboração para o Geografia Visual

Oceanógrafa, formada pela Universidade Federal do Paraná em 2016, com foco em oceanografia física e sensoriamento remoto. Participou do programa Ciência sem Fronteiras nos Estados Unidos durante o período de 2014 a 2015, no qual teve a oportunidade de estudar no instituto de oceanografia de Scripps, em San Diego, na universidade da Califórnia (UCSD). Criou o canal Descontrartigo em parceria com as oceanógrafas Ana de Martini e Beatriz Neves. O principal objetivo do canal Descontrartigo é facilitar o aprendizado, aproximar ciência e sociedade e desmitificar a oceanografia para todos, além de disponibilizar informação em língua portuguesa e de fácil compreensão.

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