Arsenal nuclear mundial é tema de vídeo e infográfico
As bombas nucleares assombram o mundo desde os ataques realizados pelos Estados Unidos no fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando as cidades de Hiroshima e Nagazaki, no Japão, foram devastadas.
Na terrível ocasião, mais de 200 mil pessoas, a maioria de civis, foram mortas imediatamente pelas duas bombas nucleares lançadas sobre o território do Japão, e outras milhares de pessoas perderam a vida posteriormente, em consequência dos efeitos nocivos da radiação.
Hoje, há milhares de armas nucleares espalhadas pelo mundo (veja o infográfico abaixo), especialmente nos Estados Unidos e na Rússia, herança da Guerra Fria, mas, também, fruto do cenário geopolítico contemporâneo.
Outros países se especializaram em produzir armamento nuclear, principalmente para tornar evidente o seu poderio bélico para o mundo. Quase todos esses países estão envolvidos em algum tipo de conflito, como, por exemplo, no caso da disputa pelo território da Caxemira, entre Índia e Paquistão. Juntos, esses dois países possuem mais de cem bombas nucleares.
Clique na imagem para abrir o infográfico.
Estudos apontam que uma guerra nuclear, mesmo que restrita a uma só região, pode causar a extinção da vida em todo o planeta. Até hoje, mais de 2.000 bombas nucleares foram testadas no mundo, especialmente como demostração do poderio bélico dos países que detém esses poderosos arsenais. O vídeo abaixo mostra todos os testes de armamento nuclear realizados no mundo desde 1945, apontando, inclusive, o local aproximado dos testes e, em alguns casos, as imagens dos experimentos.
Como usar esses materiais nas aulas de geografia?
O infográfico e o vídeo sobre o arsenal nuclear presente no mundo, em conjunto com os links indicados nesse post, são um rico material para discutir a geopolítica global em sala de aula. Recentemente, países como o Irã e a Coréia do Norte ocupam o noticiário diário por conta de experimentos nucleares, realizados como afronta às grandes potências mundiais, especialmente os Estados Unidos.
Discutir as origens do poderio nuclear de cada país pode ser esclarecedor para levantar questões importantes, como, por exemplo, os conflitos passados e os interesses geopolíticos das atuais potências econômicas mundiais. É fundamental também discutir o interesse em realizar os caros investimentos no desenvolvimento de tecnologia nuclear por parte de países empobrecidos, como o caso do Irã e do Paquistão.
Outra questão importante a levantar é o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, e até que ponto esse é um instrumento eficaz, dado que 5 dos 189 países signatários são assumidamente detentores de armas nucleares: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China, que são também os membros permamentes do Conselho de Segurança da ONU.