Estamos na final do Prêmio ARede Educa de Tecnologia e Educação!
É com muita alegria que compartilho com vocês que o Geografia Visual é um dos finalistas do Prêmio a Rede Educa. 🙂
A premiação é voltada a iniciativas na área de Edtech desenvolvidas por educadores, estudantes, empresários e gestores de instituições de ensino.
O Geografia Visual concorre ao prêmio especial de Recursos Educacionais Abertos. A final será em outubro.
Estar entre os finalistas ao lado de projetos incríveis é altamente motivador. Veja quem está na final na área de REA:
Aprender Livre – Comunidade Aprender LivreCampus Virtual – Cooperativa de Tecnologias Livres (Colivre)
Educação Aberta – Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Unicamp)
Geografia Visual – Prof. Adriano Liziero
Projeto de wiki-pedagogia – Coordenadoria de Cultura Geral da Faculdade Cásper Líbero
Rede Anísio Teixeira – Instituto Anísio Teixeira/Secretaria da Educação do Estado da Bahia
REAs – Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo
O Geografia Visual está no ar há 5 anos. O objetivo do blog é traduzir visualmente conteúdos de geografia e compartilhar o conhecimento na rede, de forma aberta e livre.
Escrever um blog muitas vezes é um trabalho solitário. Apesar dos mais de 29 mil leitores que acompanham o Geografia Visual nas redes sociais, manter um projeto paralelo exige disciplina e sinergia entre o trabalho no blog e o trabalho editorial que realizo. Para mim, o blog é uma grande fonte de pesquisa e inspiração para os materiais que desenvolvo na editora onde trabalho.
Comemorar a seleção entre os finalistas de um prêmio tão importante pode parecer ostentação para alguns, mas o reconhecimento do trabalho dá aquela força de vontade a mais para produzir conteúdo educacional em um contexto muitas vezes desfavorável, no final de um dia cansativo de edição ou após ministrar uma aula.
Compartilhar os conteúdos na rede também não é tarefa simples. O Facebook, a plataforma mais importante de conteúdos do mundo, coloca os blogs educacionais para competir de igual para igual com conteúdos produzidos por grandes corporações, que possuem muitos recursos para atingir o público.
O resultado disso é que os nossos conteúdos não são entregues para a maior parte do nosso público, pois o algoritmo do Facebook determina o que tem prioridade. Nesse contexto de mercado, os conteúdos educacionais passam a ter um peso muito pequeno frente aos conteúdos produzidos por grandes empresas de comunicação e marketing.
Por conta especialmente desses fatores é que devemos comemorar a existência de prêmios que destacam as iniciativas de educação na rede. No ano passado, tive a felicidade de ser um dos ganhadores do Prêmio Hipertexto de Aplicativos Educacionais, realizado pela UFPE.
Agradeço a todos vocês, leitores e amigos, que acompanham o meu trabalho nas editoras e aqui no blog. Eu aprendo muito com todos vocês.
Forte abraço,
Adriano Liziero