Como colonizar Marte?
Nesse vídeo, produzido pelo canal Nostalgia, você vai conhecer as grandes vantagens e dificuldades encontradas pelos cientistas para tornar Marte um planeta habitável por nós.
Após assistir, leia o resumo que produzimos com base no vídeo, com links para os principais conceitos e com imagens que vão te ajudar a compreender os temas da Geografia abordados no material.
Apoie o Geografia Visual
Se você doar o valor de um cafezinho, conseguirei manter o Geografia Visual atualizado. Embora os posts sejam indicados por grandes editoras e sites, não temos apoio financeiro de ninguém. A única alternativa seria poluir o site com anúncios, muitos deles, inclusive, impróprios para estudantes. Considere doar um valor mensalmente para apoiar o meu trabalho. Obrigado 🙂
Marte está tão longe assim?
O planeta vermelho está a uma distância média de 225 milhões de quilômetros da Terra. Isso levaria, para nós, algo em torno de 7 meses para chegar até lá.
A órbita elíptica de Marte confere ao planeta uma distância mínima e máxima da Terra, além de um maior tempo para completar uma volta ao redor do sol. Um ano em Marte significa 687 dias terrestres.
Como alcançamos Marte pela primeira vez?
Desde o início dos anos 60, começamos a explorar o planeta vermelho. A sonda espacial Mariner 4 foi a primeira a enviar fotos de Marte.
Apenas em 1971 a primeira sonda espacial terrestre – soviética – foi capaz de pousar em solo marciano, iniciando os estudos e coleta de informações sobre o novo planeta. A partir daí, vários países iniciaram suas missões para Marte.
O que sabemos sobre o planeta vermelho?
Os cientistas descobriram, ao longo dos anos, muitas características sobre Marte que os fazem considera-lo o planeta ideal para uma futura colonização.
Dentre as descobertas, algumas das vantagens que colocam Marte no topo da lista de futura casa dos seres humanos, são:
Apesar de controvérsias, considera-se que Marte está inserido em uma Zona Habitável;
O clima do planeta não é tão extremo (média de -50ºC), se considerarmos que nos pólos da Terra podemos encontrar temperaturas ainda mais baixas que -90ºC;
Os dias marcianos duram praticamente a mesma coisa que os terrestres: são 24 horas e 37 minutos;
Presença de um bem indispensável para a manutenção da vida: uma grande quantidade de água subterrânea congelada.
Estamos prontos para partir?
Apesar de todas as vantagens, ainda há um longo checklist de problemas a serem resolvidos antes de partirmos para a Terraformação de Marte.
O lado bom dessa história é que, mesmo com tantos problemas, os cientistas já estão encontrando saídas para resolvê-los um por um.
Temperatura
A partir do gás carbônico existente nos pólos marcianos, cientistas conseguiriam liberar este gás pela atmosfera, criando uma espécie de efeito estufa e, assim, aumentar a temperatura média do planeta.
Atmosfera
Para liberar o gás carbônico pela atmosfera, primeiramente, deve-se criar uma. Marte possui uma atmosfera extremamente rarefeita pela ausência de campo magnético. Os cientistas querem “remagnetizar” o planeta vermelho para que o CO2 não escape.
Água
Com uma atmosfera bem definida e estável, a água poderá permanecer em estado líquido por mais tempo.
Oxigênio
O ar marciano é majoritariamente composto por gás carbônico, portanto, não seria possível respirar. Os cientistas estão desenvolvendo aparelhos capazes de transformar moléculas deste gás em moléculas de oxigênio. Outra alternativa seria enviar cianobactérias para Marte, as quais realizam fotossíntese e poderiam deixar a atmosfera mais suportável ao liberarem oxigênio através do consumo de CO2.
Gravidade
Em Marte, uma pessoa que pesa 70kg sentiria seu corpo como se pesasse cerca de 23kg. Com certeza, no início de uma colonização, precisaríamos utilizar de recursos artificiais para simular a gravidade terrestre até nos acostumarmos.
Quando iremos para Marte?
A primeira missão tripulada para Marte está prevista para o ano de 2030, portanto, ainda estaremos aqui para presenciar este feito histórico! Enquanto esse dia não chega, que tal faz um tour virtual pelo planeta vermelho?
Doe e ajude a criar posts novos
O Geografia Visual é um dos principais blogs educativos da disciplina no Brasil. Os posts são indicados por grandes editoras, sites e premiações. Para manter o blog gratuito e sem anúncios abusivos, preciso da ajuda de quem gosta do blog e quer posts novos. Considere fazer uma doação para apoiar o meu trabalho. Obrigado 🙂