A Bacia Amazônica e o transporte fluvial
No vídeo abaixo, produzido pelo canal Terra Negra, você vai conhecer um pouco do transporte fluvial da Bacia Amazônica, bem como as vantagens e desvantagens deste modal de transporte.
Após assistir, leia o resumo que produzimos com base no vídeo, com links para os principais conceitos que vão te ajudar a compreender os temas da Geografia abordados no material.
Onde fica a Bacia Amazônica?
A Bacia Amazônica estende-se pela região norte e centro-oeste do Brasil e alcança países como o Peru, Venezuela, Colômbia, Equador, Guiana e Bolívia.
Como bacias hidrográficas e transporte fluvial se relacionam?
Em regiões como a da Bacia Amazônica, o deslocamento de pessoas e transporte de cargas, a curta e longa distância, é feito pelo transporte fluvial, através dos rios principais das hidrovias.
Esse modal de transporte funciona como um eixo de movimentação de pessoas e serviços, portanto, a interação através dos rios permite a a entrada e saída dos mesmos para as metrópoles ali desenvolvidas.
Qual a diferença entre transporte fluvial e rodoviário?
Além da questão da comodidade – afinal, não existe trânsito nos rios – do fácil acesso e da troca de bens e serviços de maneira mais simples, vem a questão do preço: o transporte fluvial é mais barato e vale muito a pena quando falamos em transporte de cargas a longa-distância.
Comparado com outros modais, o frete é muito mais baixo, pois os navios conseguem levar uma quantidade maior de produtos e possuem menor custo energético – transportar 1 tonelada de carga por 1.000 quilômetros custa, em média, R$ 45,00, metade do custo do transporte rodoviário e 25% a menos que o ferroviário (Ipea).
Se é tão barato, porque não usamos com mais frequência?
A maioria dos rios do Brasil são rios de planalto. Isso desfavorece o transporte de cargas por possuírem muitos desníveis, o que exige a construção de eclusas.
Grande parte dos rios brasileiros diminui seu calado – profundidade navegável – durante períodos de estiagem.
Poucos rios fazem conexão direta com o oceano e, por consequência, com os portos, gerando custos maiores em infraestrutura para tornar o transporte de cargas viável.